Criei então um Labirinto que envolveu algumas etapas.
Não posso deixar de relacionar a ideia deste Labirinto às minhas aulas de Escultura na faculdade, em que os professores nos desafiavam a investigar a natureza e as possibilidades de materiais diversos. Foi então com a prática deste olhar para um rolo de papel ondulado que me surgiu o Labirinto.
Peguei um grande pedaço do rolo de papel ondulado (grande mesmo).
Estiquei-o no chão e convidei as crianças a pintarem usando vassourinhas.
Para pintar o outro lado, me inspirei no livro Baby Art de Anna Marie Holm e montei uma torre. Foi muito interessante ver o movimento das crianças na atividade. Entre pintar e andar em volta da torre, sempre surge uma brincadeira.
Conforme as aulas foram acontecendo e, com a participação das professoras de sala, fomos criando histórias e mudando o formato do papel. Às vezes, ele formava um círculo todo em cores quentes. Ali se tornou o caldeirão da bruxa e todas as crianças ficavam dentro. Já do lado das cores frias, era a floresta ou o fundo mar e assim por diante.
Apesar das crianças menores, de 2 a 3 anos terem pintado o Labirinto, levei-o para outras turmas, para que todas as crianças pudessem experimentá-lo.