sábado, 28 de abril de 2012

Bolhas e Espumas


Foi inspirada nas obras Glus Glus (1968) da artista Amélia Toledo, que surgiu esta atividade. Os Glus Glus se caracterizam por serem objetos interativos nos quais as pessoas são convidadas a manipular, produzir e observar as construções de bolhas dentro do frasco.



Imaginei então que seria interessante para as crianças, que elas pudessem além de observar o comportamento das tão encantadoras e enigmáticas bolhas de sabão, produzí-las e tocá-las.



Distribui uma pequena bacia com água com detergente e um rolo de papel toalha para cada criança (dois rolinhos de papel higiênico envoltos com durex largo também funcionam).

Assoprando dentro da bacia, a água borbulha criando uma grande quantidade de bolhas de forma muita rápida. O som produzido chama a atenção.



Mostrei às crianças como as bolhas se comportavam na mesa molhada e propus que fizéssemos esculturas de bolhas de sabão! Fazer e observar bolhas de sabão tão grandes e tão próximas foi motivo de grande euforia e concentração por parte dos pequenos.



Algumas bolhas ficaram realmente grandes e impressionaram!


No decorrer da aula, enquanto todas as crianças estavam envolvidas com as bolhas, eis que uma pequena consegue ter um bolha na palma de suas mãos!


Achei aquele gesto tão surpreendente que resolvi aderí-lo, incentivando todas as crianças a terem uma bolha em suas mãos.

Nesta pequena exploração, descobrimos que as bolhas podem até serem moldadas, bastando uma mão bem molhada e um toque delicado de quem a segura.



Fiz essa atividade com crianças de 3 a 4 anos. Usei um grande rolo de papel para me certificar que nenhuma pudesse ingerir a solução de água com detergente, mas acredito que um canudinho simples possa se adequar bem a esta proposta.

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