segunda-feira, 30 de abril de 2012

Labirinto

Desde de que comecei a dar aulas de artes para crianças de 2 anos achei que, apesar delas serem pequenas, grandes trabalhos se adequavam melhor a elas.

Criei então um Labirinto que envolveu algumas etapas.

Não posso deixar de relacionar a ideia deste Labirinto às minhas aulas de Escultura na faculdade, em que os professores nos desafiavam a investigar a natureza e as possibilidades de materiais diversos. Foi então com a prática deste olhar para um rolo de papel ondulado que me surgiu o Labirinto.

Peguei um grande pedaço do rolo de papel ondulado (grande mesmo).

Estiquei-o no chão e convidei as crianças a pintarem usando vassourinhas.

 

Para pintar o outro lado, me inspirei no livro Baby Art de Anna Marie Holm e montei uma torre. Foi muito interessante ver o movimento das crianças na atividade. Entre pintar e andar em volta da torre, sempre surge uma brincadeira.


Com um lado imerso em cores quentes e o outro em cores frias, deu-se início ao Labirinto.




Conforme as aulas foram acontecendo e, com a participação das professoras de sala, fomos criando histórias e mudando o formato do papel. Às vezes, ele formava um círculo todo em cores quentes. Ali se tornou o caldeirão da bruxa e todas as crianças ficavam dentro. Já do lado das cores frias, era a floresta  ou o fundo mar e assim por diante.

Apesar das crianças menores, de 2 a 3 anos terem pintado o Labirinto, levei-o para outras turmas, para que todas as crianças pudessem experimentá-lo.


sábado, 28 de abril de 2012

Bolhas e Espumas


Foi inspirada nas obras Glus Glus (1968) da artista Amélia Toledo, que surgiu esta atividade. Os Glus Glus se caracterizam por serem objetos interativos nos quais as pessoas são convidadas a manipular, produzir e observar as construções de bolhas dentro do frasco.



Imaginei então que seria interessante para as crianças, que elas pudessem além de observar o comportamento das tão encantadoras e enigmáticas bolhas de sabão, produzí-las e tocá-las.



Distribui uma pequena bacia com água com detergente e um rolo de papel toalha para cada criança (dois rolinhos de papel higiênico envoltos com durex largo também funcionam).

Assoprando dentro da bacia, a água borbulha criando uma grande quantidade de bolhas de forma muita rápida. O som produzido chama a atenção.



Mostrei às crianças como as bolhas se comportavam na mesa molhada e propus que fizéssemos esculturas de bolhas de sabão! Fazer e observar bolhas de sabão tão grandes e tão próximas foi motivo de grande euforia e concentração por parte dos pequenos.



Algumas bolhas ficaram realmente grandes e impressionaram!


No decorrer da aula, enquanto todas as crianças estavam envolvidas com as bolhas, eis que uma pequena consegue ter um bolha na palma de suas mãos!


Achei aquele gesto tão surpreendente que resolvi aderí-lo, incentivando todas as crianças a terem uma bolha em suas mãos.

Nesta pequena exploração, descobrimos que as bolhas podem até serem moldadas, bastando uma mão bem molhada e um toque delicado de quem a segura.



Fiz essa atividade com crianças de 3 a 4 anos. Usei um grande rolo de papel para me certificar que nenhuma pudesse ingerir a solução de água com detergente, mas acredito que um canudinho simples possa se adequar bem a esta proposta.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Esculturas Flutuantes

Ao consultar o livro "Livro dos Arteiros, Arte Grande e Suja" de MaryAnn F, Kohl, vi esta sugestão de atividade com a intenção das crianças averiguarem aquilo que afunda daquilo que boia.


Considerando que meus alunos são pequeninos (2 a 4 anos) resolvi mudar um pouco a dinâmica.
A atividade consistia em criar formas que flutuassem na água e parassem em pé.



Para o os pequenos de 2 anos, diminui um pouco a quantidade de sucatas na bacia e coloquei um bonequinho playmobil. Pena que não tenha fotos para mostrar...

Em dias de calor intenso, esta é uma atividade deliciosa. As crianças se entreteram do começo ao fim!